1 de junho de 2013

O nós que há em mim.

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Quem acha que se conhece por inteiro, ignora as inúmeras possibilidades de se descobrir alguém novo cada vez que vê a lua. Cada vez que meu olhar toca uma pupila nova, é como se ele implorasse: Me conheça, me descubra, saiba quem eu sou, mas por favor, me apresente esse novo eu que quero tanto levar para passear, tomar um sorvete de morango. 
Quantos sorrisos cabem na minha boca? Quantos olhares cabem no meu olhar? Quantas vezes seu coração pulsa em cada batida? De quantas maneiras você sabe secar uma lágrima?
Se um dia as pupilas pararem de descobrir quem sou eu, é porque a banda parou a valsa e meu eu se esgotou.

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