22 de agosto de 2011

até breve

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Eu apenas preciso te ver feliz, te ver bem. Apenas isso. Independente de como eu ficarei, chegou a hora d'eu dizer adeus... adeus não... isso é forte demais, mas eu preciso dizer até breve. Esse "até breve" sai da minha boca como um vômito de sangue, é como um cigarro barato. Não. É como Wisky. Amargo. Frio. Ruim. Esse até breve tem um som estranho. Um grito de dor de mãe, e não é um grito de dor de mãe que está dando a luz. É a dor de mãe que, com seu terço molhado nas mãos, chora sobre o corpo do filho morto. Eu tenho medo do que será depois desse até breve. De como eu viverei. De como você viverá. Espero que sejas feliz, e que quando estiver triste e com vontade de chorar lembre-se que existe um garoto, que está pensando em você. Só peço que demore um pouco para me esquecer. Não que eu queira ser lembrado pra sempre, mas que o meu esquecimento não seja tão rápido. E mesmo depois que tiverdes me esquecido, vez ou outra você bem que pode se sentir diferente quando ouvir meu nome em algum lugar, lembrar que um pouco distante, um rapaz que não pode te esquecer está tentando viver entre tuas lembranças. É difícil pra mim. Espero que um dia você possa me entender e que sua dor passe rápido e que faça sentido pra você que tudo o que eu fiz, foi abrir mão do meu sorriso pelo seu.
O que me consola é que um dia a gente ainda vai se encontrar de novo... e tudo vai ser tão diferente. Pode demorar meses, anos... mas quando nos encontrarmos eu serei forte o suficiente para te fazer feliz, é que agora... agora, tudo é tão difícil... eu sou fraco... tão fraco que eu nem consigo dizer um simples até breve.

12 de agosto de 2011

Elle me dit

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Ela me disse que comigo era diferente, que ela estava feliz, que tudo era único. Ela me disse que eu era o príncipe que ela sempre quis, que estaria disposta a transformar sua vida por minha causa. Lembro muito bem, quando ela disse que me amava. Sim, acredite, ela disse assim mesmo "eu te amo", ela me disse que o amor dela era quase uma obsessão, ela me disse que faria de tudo para amanhecer em meus braços todos os dias. Ela me disse que sairia de casa se preciso, ela me disse que eu era o que mais importava na vida dela. Ela me disse que sentia ciúmes de mim, (e isso era tão fofo)... Ela me disse que o que nós sentíamos era especial... ERA REAL. Ela me disse que se eu caísse, ela iria me levantar, ela disse isso com aquela vozinha doce com um sotaque gostoso. Ela me disse que tinha demorado muito pra me encontrar e que agora não me largaria por nada nesse mundo. Ela me disse que quase morria quando eu dizia que a amava. E eu adorava tanto dizer isso, dizer que a amava, que a queria pra mim, que era ela, a pessoa que reavivou o amor dentro de mim, e que era ela quem eu queria ver todos os dias acordando do meu lado com uma cara de sono e cabelos desfeitos, com aquela beleza totalmente singular...
Ela disse que eu era o homem da vida dela, e que me amava verdadeiramente, ela só esqueceu de dizer que não era pra eu acreditar...


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Por que diabos eu dizia a verdade?