1 de fevereiro de 2011

Constante como um x


Por que? Pra que? Como eu existo!? Meu oco que pulsa no lugar do coração está sedento por respostas. Não vejo um propósito de viver sete dias sempre no mesmo ciclo. Cansei de viver doze meses sempre na mesma ordem. Não quero mais que o sol se ponha pela noite. Quero que a Lua cheia encante o céu pela tarde. Quero um mundo ao contrário do que já é. Essa monótona vida, sem um propósito ou sem razão me cansa. As vezes busco me apoiar em algo para afirmar e tentar dizer que preciso daquilo pra viver, mas no fundo sei que é algo totalmente dispensável, e muitas vezes desprezível. Já me apoiei em suas palavras e tombei ao descobrir suas mentiras, Já me apoiei em seu sorriso, mas hoje não garanto que ele seja sincero. É preciso refletir e procurar um porquê eu existo, deve haver uma razão. Mas de uma coisa estou certo, esse porquê não é o amor.


(escrito em 02/10/2009)

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